A psicanálise surgiu no final do século XIX com Sigmund Freud, e desde então vem sendo ampliada e transformada por diferentes teóricos ao longo do tempo, ganhando novos olhares e possibilidades.

Entre os nomes que marcaram esse desenvolvimento, especialmente na tradição da Escola Inglesa, estão Melanie Klein, Donald Winnicott, Wilfred Bion e outros autores que trouxeram contribuições valiosas sobre o mundo interno, as relações afetivas e o papel do ambiente no desenvolvimento emocional.

O principal objetivo desse método é explorar aquilo que está no inconsciente — pensamentos, sentimentos e conflitos que, muitas vezes, influenciam nossa vida sem que a gente perceba. Ao trazer isso à consciência, é possível entender melhor certos padrões, dores ou repetições, e abrir caminho para mudanças mais profundas.

Na escuta psicanalítica, não há julgamentos. O psicanalista oferece um espaço de acolhimento e respeito, onde tudo o que é trazido pode ser olhado com cuidado e seriedade. O papel do analista é ajudar a dar voz ao que estava silenciado, para que, aos poucos, a própria pessoa possa se escutar de um jeito novo — com mais compreensão, liberdade e verdade.